sexta-feira, 15 de maio de 2009

eu sou o mensageiro - markus zusak




SINOPSE
Venha conhecer Ed Kennedy. Dezenove anos. Um perdedor.

Seu emprego: taxista. Sua filiação: um pai morto pela birita e uma mãe amarga, ranzinza. Sua companhia constante: um cachorro fedorento e um punhado de amigos fracassados.

Sua missão: algo de muito importante, com o potencial de mudar algumas vidas. Por quê? Determinado por quem? Isso nem ele sabe.

Markus Zusak, autor do best-seller A Menina que Roubava Livros, nos fornece essas respostas bem aos poucos neste incomum romance de suspense, escrito antes do seu maior sucesso. O que se sabe é que Ed, um dia, teve a coragem de impedir um assalto a banco. E que, um pouco depois disso, começou a receber cartas anônimas. O conteúdo: invariavelmente, uma carta de baralho, um ou mais endereços e... só. Fazer o que nesses lugares? Procurar quem? Isso ele só saberá se for. Se tentar descobrir. E, com o misto de destemor e resignação dos mais clássicos anti-heróis, daqueles que sabem não ter mesmo nada a perder nesse mundo, é o que ele faz.

Ed conhecerá novas pessoas nessa jornada. Conhecerá melhor algumas pessoas nem tão novas assim. Mas, acima de tudo, a sua missão é de autoconhecimento. Ao final dela, ele entenderá melhor seu potencial no mundo e em que consiste ser um mensageiro.

Markus Zusak nasceu em Sydney, em 1975, filho de pai austríaco e mãe alemã. Vive até hoje na cidade. Tem cinco livros publicados, dos quais Eu Sou o Mensageiro é o terceiro. Publicou o seu primeiro romance, The Underdog, em 1999, e o segundo, Getting the Girl, em 2001. Seus trabalhos mais recentes são Fighting Ruben Wolfe e o grande sucesso internacional A Menina que Roubava Livros.

otimo livro recomendo:
uma passagem que achei linda demais:


"Já estamos aqui há uma hora.
Ritchie se levanta e entra no rio. A água sobe até seus joelhos. Ele diz:
- Nossas vidas são isso, Ed - ele agora está com essa história de que as coisas passam correndo pela gente. - Tô com 20 anos na cara e... - a tattoo de Hendrix-Pryor pisca pra mim sob o luar. - Olha só pra mim: não tem nada que eu queira fazer.
É inegável como a verdade pode ser brutal às vezes. Só dá pra admirá-la. Geralmente passamos a vida acreditando em nós mesmos. "Eu tô bem", dizemos. "Tá tudo bem". Mas às vezes a verdade pega no pé e não tem santo que a faça desgrudar. É aí que percebemos que às vezes ela nem chega a ser uma resposta, mas sim uma pergunta. Mesmo agora, estou aqui pensando até que ponto minha vida é convincente.
Eu me levanto e vou pra perto do Ritchie no rio.
Ficamos os dois ali, com água até os joelhos, e a verdade acaba de arriar nossas calças.
O rio continua a correr.
- Ed? - Ritchie diz mais tarde. Ainda estamos dentro da água. - Só tem uma coisa que eu quero.
- O que é, Ritchie?
Sua resposta é simples:
- Querer."

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