quinta-feira, 1 de maio de 2008


Mais uma fase da vida

Morte, venha me auxiliar

Estou necessitada,

Preciso de ajuda.

Não sei se você é a melhor

Você é constante, companheira

Jamais abandonou alguém.

É bela, esperançosa, elegante

Existente em todos os lugares.

Nada é eterno,

Pode ser longo, mas não

Eterno.

Qualquer dia você me conduzira

para um lugar melhor ou pior, não sei

Simplesmente irei me livrar

De toda essa injustiça e desigualdade,

Não sei talvez lá será igual,

Mas se for, com certeza, você terá

Uma irmã.

Pensarei em você?

Apenas,

Quando morro,

Compreendo, que nasci novamente

Porque morrer é um começo.

E eu já morri,

Milhares de vezes,

Algumas vezes,

Várias vezes em um dia.

Estou aprendendo,

Que de cada morte,

Surge uma nova visão de vida,

Uma nova sensação de milagre,

De ser e de criar.

Porque o medo,

É pior que morrer,

O medo impede a descoberta,

E destrói o fluxo da criação,

Da alma do Deus- homem,

E quando meu velho,

eu endurecido e rígido,

Morro.

Eu renasço,

Vital, aberto e novo.

E essa descoberta,

E essa vitória sobre o medo da morte surge.

Quando pensei estar morto,

E encontrei você, pois

A cada vez, ressurjo das cinzas de meu medo e agradecido.

Penso em você.

Pensarei em você?

Leonard Nimoy.


na manhã fria o vento gélido anuncia o longo dia que seria
a quentura do verão demorava a vim, nesses dias longos em que a terra parecia congelar,
poucas pessoas se atreviam a pisar fora de suas casas, sentadas em suas cadeiras com os pés para a lareira eles só esperavam, esperavam o tempo passar, esperavam que com ele o fim desses dias chegariam, esperavam algumas nem sabiam o que.

mas os dias se seguiram o frio prevaleceu e nada mudou ate que em um final de tarde qundo o soil pálido já desaparecia ouviu-se um grito, não de desespero mas de alegria. todos correram para ver o que era. algo finalmente mudara, uma mulher e sua irmã não mais aguentarem a atearam fogo a sua casa. todas as almas da região estavam ali boquiabertos com o assustador e empolgante espetaculo.

o fogo consumi verozmente a casa, as duas mulheres calmas apreciavam o fogo destruir o seu lar. o povo nem tentara apagar aquele fogo, um menino dentre tantos ali foi o único a falar:
-deixe que queime! queime!

as labaredas de uma cor tão viva que fazia os corações das almas que ali estavam tremer! subiam revoltas para o céu.

quando o fogo estava se acabando as duas irmãs deram as costas para os restos de sua casa que o fogo logo acabaria de devorar e entraram floresta a dentro, o unico som a não ser do fogo fora a voz do menino:
-OBRIGADO.