Direção: Arthur Penn
Roteiro: William Gibson
Produção: Fred Coe
Música Original: Laurence Rosenthal
Fotografia: Ernesto Caparrós
Edição: Aram Avakian
Direção de Arte: George Jenkins
Figurino: Ruth Morley
Efeitos Sonoros: Emil Kolisch, Richard Vorisek, Edward Beyer, Hugh Robertson
País: USA
Gênero: Drama
Prêmios: Academia de Hollywood - Oscar de Melhor Atriz (Anne Bancroft)
Academia de Hollywood - Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Patty Duke)
Academia Britânica - Prêmio de Melhor Atriz Estrangeira (Anne Bancroft)
Globo de Ouro - Prêmio de Melhor Revelação Feminina (Patty Duke)
Festival de San Sebastián, Espanha - Prêmio de Melhor Atriz (Anne Bancroft)
Festival de San Sebastián, Espanha - Prêmio OCIC (Arthur Penn)
Indicações: Academia de Hollywood - Indicado aos Oscars de Melhor Direção, Melhor Roteiro e Melhor Figurino
Academia Britânica - Indicado ao Prêmio de Melhor Filme
Globo de Ouro - Indicado aos Prêmios de Melhor Filme - Drama, Melhor Atriz - Drama (Anne Bancroft) e Melhor Atriz Coadjuvante (Patty Duke)
Sinopse
Em 1887, no Alabama, a jovem Helen Keller, cega e muda, desde a infância, devido a uma congestão cerebral, está a ponto de ser enviada para uma Instituição especializada em doentes mentais. Sua falta de habilidade para se comunicar a deixou frustrada e violenta. É um tempo difícil no sul dos Estados Unidos.
Desesperados, seus pais procuram ajuda junto ao Perkins Institute, de Boston, que lhes encaminha a jovem Annie Sullivan para ser tutora de sua filha. Annie acabara de concluir seu curso, de modo que Helen será sua primeira aluna.
Em sua incansável tarefa para tentar fazer com que Helen se adapte e entenda, pelo menos em parte, o mundo que a cerca, Annie não se mostra condescendente nem a trata como uma pessoa deficiente. Com essa atitude e determinação, entra muitas vezes em confronto com os pais de Helen, que sempre sentiram pena da filha e a mimaram. Por várias vezes, o pai a ameaça de mandá-la embora. A situação chega a tal ponto que Annie diz que, para seu trabalho apresentar bons resultados, é preciso que ela e Helen passem a morar sozinhas numa outra casa da família.
A tarefa é realmente difícil, mas com pulso firme e muito amor, Annie consegue, em relativamente pouco tempo, tornar Helen uma garota dócil, bem como, fazer com que ela aprenda a linguagem dos dedos e a pronunciar suas primeiras palavras.
Críticas
Baseado no livro autobiográfico "The Story of my Life" de Helen Keller, "O Milagre de Annie Sullivan" é um grande clássico do cinema americano. Realizado pelo cineasta Arthur Penn, o filme é comovente e retrata a luta pela vida , nesse caso, contra a adversidade.
A direção de Arthur Penn é soberba. O roteiro, assinado por William Gibson, é muito bem escrito e estruturado. As interpretações de Anne Bancroft e Patty Duke são impactantes em sua sinceridade brutal. A emoção envolve o espectador à medida em que o personagem vivido por Patty Duke vai-se despojando de suas defesas e aversões para descobrir algo novo entre elas, o milagre a que o título se refere.
Enfim, "O Milagre de Annie Sullivan" é um filme imperdível.
eu assisti o filme e é simplesmente espetacular.
é uma das 10 mil coisas a fazer antes de morrer!
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