na manhã fria o vento gélido anuncia o longo dia que seria
a quentura do verão demorava a vim, nesses dias longos em que a terra parecia congelar,
poucas pessoas se atreviam a pisar fora de suas casas, sentadas em suas cadeiras com os pés para a lareira eles só esperavam, esperavam o tempo passar, esperavam que com ele o fim desses dias chegariam, esperavam algumas nem sabiam o que.
mas os dias se seguiram o frio prevaleceu e nada mudou ate que em um final de tarde qundo o soil pálido já desaparecia ouviu-se um grito, não de desespero mas de alegria. todos correram para ver o que era. algo finalmente mudara, uma mulher e sua irmã não mais aguentarem a atearam fogo a sua casa. todas as almas da região estavam ali boquiabertos com o assustador e empolgante espetaculo.
o fogo consumi verozmente a casa, as duas mulheres calmas apreciavam o fogo destruir o seu lar. o povo nem tentara apagar aquele fogo, um menino dentre tantos ali foi o único a falar:
-deixe que queime! queime!
as labaredas de uma cor tão viva que fazia os corações das almas que ali estavam tremer! subiam revoltas para o céu.
quando o fogo estava se acabando as duas irmãs deram as costas para os restos de sua casa que o fogo logo acabaria de devorar e entraram floresta a dentro, o unico som a não ser do fogo fora a voz do menino:
-OBRIGADO.